Programação - dias 19, 21 e 23 de janeiro de 2016



Dia 19/01 (terça-feira) às 15h

Programa Brasil Verdade


Samba, favela, futebol, migrantes nordestinos, cangaceiros. Nada menos que um concentrado do país era oferecido ao público de 1968 nestes quatro pequenos filmes reunidos sob o título de Brasil Verdade. Realizados por diferentes diretores entre 1964 e 1965, sob a coordenação do produtor Thomaz Farkas, os trabalhos radiografam a sociedade brasileira entre a vontade de ouvir o povo e a tentação de falar por ele.
O título faz alusão ao cinema-verdade, que pouco antes revolucionara a maneira de se fazer documentários. Cada um destes curtas e médias-metragens procura seu caminho nas novas formas de organização de imagens e sons que passavam a prevalecer. Fica evidente o desejo de ir - e levar a câmera - aonde o povo estava. São todos fundamentais para se compreender os rumos do cinema brasileiro naquela década.

Viramundo (37 mn; 12 anos)
Dir. Geraldo Sarno

Sinopse:Um documento sobre os nordestinos que, atraídos pela riqueza do Sul, chegam a São Paulo para procurar emprego melhor do que o da roça. Mostra o fim da ilusão, a vontade de voltar e o remédio da grande cidade ao desemprego e à miséria: a caridade e a fuga pelo misticismo.

Nossa escola de samba (29 min; 12 anos)
Dir. Manuel Horácio Gimenez

Sinopse: Um morador do bairro carioca de Vila Isabel mostra a favela e descreve a fundação de sua escola de Samba.





Subterrâneos do futebol (23 min; livre)
Dir. Maurice Capovilla


Sinopse: O futebol brasileiro analisado a partir de seus subterrâneos; as práticas e o que acontece fora do campo, da festa; o torcedor de arquibancada que só deseja a vitória de seu time "para esquecer que tem que pagar a prestação e está sem dinheiro". O filme acompanha os jogadores no gramado, vai até os terrenos de periferia onde as crianças sem escola começam a se apaixonar pela prática.

Memória do cangaço (29 min; 12 anos)
Dir. Paulo Gil Soares


Sinopse: As origens do cangaço, movimento armado de bandoleiros que atuou no Nordeste nas primeiras décadas do século XX. O filme apresenta entrevistas com alguns sobreviventes da luta, policiais e antigos cangaceiros, além de sequências autênticas de filmes realizados em 1936 por Benjamin Abrahão, mascate árabe e único homem que conseguiu filmar o famoso bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Dia 21/01 (quinta-feira) às 15h


Panorama do Cinema Brasileiro (131 min; livre)
Dir. Jurandyr Noronha


Sinopse: "Panorama do Cinema Brasileiro representará não só uma importante fonte de referência nas pesquisas sobre o nosso cinema, mas também a abertura para o conhecimento da vitalidade de uma manifestação que, lutando contra a hostilidade do subdesenvolvimento, da inexistência de uma infraestrutura industrial, produziu obras que surpreendem pelo apuro temático, sentido artístico e profunda originalidade, ou seja, impulso criador." (Jayme Rodrigues)




Dia 23/01 (sábado) às 10h

Joel Pizzine - Cinema Poesia 


Caramujo-flor (21 min; 12 anos)
Dir. Joel Pizzini


Sinopse: Ficção experimental que recria o universo poético de Manoel de Barros através das personas: Cabeludinho (Ney Matogrosso) e o Andarilho (Rubens Correa), que atravessam duas paisagens de sua obra: o pantanal e o mar. Com participação especial de Tetê Espíndola, Aracy Balabanian, Almir Sater, Chacal e Geraldo Carneiro. 

Enigma de um dia (17 min; 12 anos)
Dir. Joel Pizzini

Sinopse: Um funcionário de museu - o vigia - motivado pelo quadro homônimo de Giorgio De Chirico, é introduzido, através do cotidiano, no universo metafísico do pintor italiano. O filme se passa no instante em que o vigia vê e é visto pelo quadro.

Glauces, Estudo de um rosto (30 min; 12 anos)
Dir. Joel Pizzini

Sinopse: Glauces é um filme sobre o enigma de um rosto. Um rosto-máscara.
Um rosto-paisagem. Um rosto-história. O rosto que dá corpo ao filme-ensaio é de Glauce Rocha (1933-71), uma atriz brasileira, protagonista do filme Terra em Transe, de Glauber Rocha, entre outros. 

Dormente (15 min; 12 anos)
Dir. Joel Pizzini

Sinopse: Estações, trilhos e cabos elétricos alinhavam os quadros noturnos do dormente que, sob luzes artificiais, revelam formas sem contorno, forças paralisadas, gestos repetidos, compondo a memória, os autorretratos e a escuridão da viagem cotidiana. 


SERVIÇO
Cineclube NPD
Data: dias 19 e 21 às 15h, e dia 23 às 10hs
Local: Centro Cultural de Aracaju (Praça General Valadão, 134 - Centro)
Entrada Franca








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Sobre o Unknown

O Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira é uma iniciativa de apoio e fomento à atividade audiovisual local, através de ações de formação, difusão, qualificação técnica e de cessão aos produtores independentes do Estado de Sergipe.
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