Centro Cultural de Aracaju recebe 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo



10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo

Criada em 2006 como uma das ações estratégicas da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) para celebrar o aniversário da Declaração Universal de Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, a Mostra Cinema e Direitos Humanos foi expandida ao longo dos últimos 10 anos e, atualmente, ocorre em todas as capitais federais do Brasil.


A Mostra é uma das estratégias do Governo Federal para consolidação da cultura e da educação em Direitos Humanos, ampliando espaços de debate e discussão por meio da linguagem cinematográfica e contribuindo para a formação de uma nova mentalidade coletiva para o exercício da solidariedade, do respeito às diversidades e da tolerância.

Nestes dez anos, a Mostra expandiu em alcance e em escopo – da América do Sul para o Hemisfério Sul, e agora, na 10ª Edição, como Mostra Internacional, além de contar, pelo terceiro ano consecutivo, com cerca de 1.000 pontos de difusão pelo país, assumindo assim um caráter descentralizador e democrático.

Realizada pela SDH/PR, a 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo é produzida pelo Instituto Cultura em Movimento – ICEM e conta com o apoio do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), unidade da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (FUNCAJU).


Circuito Difusão – locais de Exibição

Para ampliar o alcance da 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo e levar cultura e debate sobre Direitos Humanos para locais em que a oferta de bens culturais é escassa, a Mostra também será realizada em até 1.000 (mil) espaços culturais pelo Brasil e exterior, assumindo um caráter descentralizador e democrático por meio do Circuito Difusão. 

Nas exibições o público pode conferir os filmes “Abraço de Maré” dirigido por Victor Ciriaco, “Félix, o Herói da Barra” de Edson Fogaça, “Porque Temos Esperança” de Susanna Lira, “Do meu Lado” de Tarcisio Lara Puiati, “500 – Os Bebês Roubados Pela Ditadura Argentina” de Alexandre Valente, e o “O Muro é Meio”, filme sergipano dirigido por Eudado Monção Jr., ex aluno da Universidade Federal de Sergipe. As sessões acontecerão no Centro Cultural de Aracaju, que fica localizado na Praça General Valadão, 134, Centro, nas seguintes datas e horários, dias 17 e 19 de maio em dois horários, às 15h e 19h, e no dia 21 às 10h. 


Programação:

Dia 17/05 (terça-feira) às 15h e 19h

Abraço de Maré
Victor Ciriaco | Brasil | 16min | Doc. | Livre

Sinopse: O dia a dia de quem mora em um centro urbano é sempre atribulado. Porém, bem no meio disso tudo, cinco pessoas vivem na mais pura sintonia entre a natureza e a cidade. Do asfalto ao mangue, o curta-metragem documental “Abraço de Maré” traz para a tela a história de vida de uma família ribeirinha, que mora em uma casa de taipa às margens do rio Potengi. Esse filme nos leva a refletir sobre essa dualidade e sobre o quanto a realidade que nos parece ser tão distinta nos é, na verdade, tão próxima.

Temática: Combate à pobreza / Direito à educação;

Félix, o Herói da Barra
Edson Fogaça | Brasil | 2015 | 72min | Doc. | Livre

Sinopse: Félix, herói fundador da comunidade de Barra de Aroeira, Santa Tereza (TO), seria um ex-escravo que teria lutado na Guerra do Paraguai e recebido de D. Pedro II uma grande extensão de terras, no antigo norte de Goiás, por sua atuação no conflito. A perda do documento real, após sua morte, gerou um conflito pela posse das terras, entre seus descendentes e fazendeiros, que já dura mais de 50 anos. A comunidade atual então se autorreconheceu como quilombola para, em uma derradeira ação, garantir o direito à terra que ocupam.

Temática: Direito da população afrodescendente;

Dia 19/05 (quinta-feira) às 15h e 19h

O Muro é o Meio
Eudaldo Monção Jr. | Brasil | 2014 | 15min | Doc. |10 anos

Sinopse: O documentário aborda pichações de protesto gravadas nos muros da Universidade Federal de Sergipe. São gritos de revolta pela falta de segurança no campus, estrutura e qualidade de ensino. As pichações são mostradas como formas de indignação, reivindicação e também de comunicação contra a apatia das paredes brancas que abafam os conflitos socioculturais.

Temática: Direito à participação política;

Porque Temos Esperança
Susanna Lira | Brasil | 2014 | 71min | Doc. |10 anos

Sinospe: Mostra a jornada de uma mulher pernambucana (Marli) e sua rejeição a tudo aquilo que parece não ter jeito. Vivendo profundos dilemas na vida pessoal e na tentativa de reconstruir outras vidas, ela inicia uma trajetória pelos presídios de Recife, na intenção de que pais reconheçam seus filhos. Experimentando na própria pele a solidão, Marli nos mostra que o afeto pode ser redentor e que a falta de esperança é o mal mais intolerável para o ser humano.

Temática: Registro civil de nascimento;

Dia 21/05 (sábado) às 10h

Do Meu Lado
Tarcísio Lara Puiati | Brasil | 2014 | 14min | Fic. | Livre

Sinopse: As vidas de duas vizinhas, uma umbandista e uma protestante, começam a se cruzar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas.

Temática: Diversidade religiosa;


500 – Os Bebês Roubados Pela Ditadura Argentina
Alexandre Valenti | Argentina/Brasil | 2013 | 100min | Doc. | 12 anos

Sinopse: Entre 1976 e 1983, a Argentina viveu sombrios anos de ditadura militar. Neste período, famílias inteiras foram despedaçadas pela repressão clandestina empreendida por um estado terrorista que ceifou a vida de cerca de 30 mil argentinos. Dentre as práticas mais aterradoras desse regime estava o sequestro sistemático de bebês e crianças, filhos de presos e desaparecidos políticos, que eram apropriados por seus algozes com espólio de guerra. A partir da iniciativa das Avós da Praça de Maio criou-se o “Banco dos 500”, com amostras de seu próprio sangue, o que possibilitou, até agora, a descoberta de 114 das 500 crianças sequestradas. “500 – Os Bebês Roubados pela Ditadura Argentina” narra a incansável luta das Avós da Praça de Maio que tem início na Argentina em 1976 e se liga à história do Grupo Clamor, sediado no Brasil. A luta perdura até os dias de hoje.

Temática: Infância / Direito à memória e à verdade;


Local: Centro Cultural de Aracaju
(Praça General Valadão, 134 - Centro)
Entrada franca




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Sobre o Unknown

O Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira é uma iniciativa de apoio e fomento à atividade audiovisual local, através de ações de formação, difusão, qualificação técnica e de cessão aos produtores independentes do Estado de Sergipe.
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