Começa hoje mais uma capacitação do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira. O curso de Direção de Arte, com a cenógrafa Lia Renha, é realização do Canne em parceria com o Npdov, o Curta-SE 14 e o Sesc Sergipe e segue até a próxima sexta.
O workshop tem como objetivo apresentar aos alunos o funcionamento do departamento de Direção de Arte em produções audiovisuais, os caminhos para se tornar um profissional na área e terá duração de 40 horas-aula de teoria e prática com aplicação dos conceitos de construção visual e cenográfica.
De acordo com o aluno Tiago Oliveira, os cursos do núcleo facilitam o crescimento do cinema local pois não há capacitações desse âmbito com muita frequência em Aracaju. “Vai me ajudar muito na concepção artística dos meus projetos, o que é excelente e além de tudo gratuito”, diz.
Para o diretor de arte Diógenes Mendonça, que trabalha na área há um ano e meio, é uma excelente ocasião para se aproximar da realidade de mercado com uma profissional que tem extenso currículo em direção. “Vai ser ótimo trocar experiências, melhorar o conhecimento e a técnica na área”, afirma.
A ação faz parte do plano de atividades do Npdov, ligado desde 2013 a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju). O núcleo além de fomentar e difundir a produção local, promove a qualificação dos profissionais da área, desenvolvendo e consolidando as atividades audiovisuais.
Lia Renha
Cenógrafa com grande experiência na televisão, passou a se dedicar também à cenografia para cinema a partir dos anos 80. Formada em arquitetura, fez um curso de extensão em cenografia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde foi aluna de Luís Carlos Ripper e Marcos Flaksman, duas grandes "escolas" da cenografia brasileira. Trabalha também em publicidade e teatro.
Ela é responsável pela direção de arte de séries como “Hoje é Dia de Maria”, de Luiz Fernando Carvalho, “Dona Flor e seus Dois Maridos”, de Mauro Mendonça Filho, e filmes como “O Auto da Compadecida”, de Guel Arraes e “Tieta do Agreste”, de Cacá Diegues.

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