A Sala de Exibição Walmir Almeida
recebe nos dias 01, 02 e 03 de dezembro, a Mostra de Cinema Paraibano em
Sergipe, realização Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), unidade
Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), com parceria do Governo do
Estado da Paraíba e Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc).
A Mostra tem o intuito de
apresentar a cinematografia paraibana e traz um pouco da produção atual dos
diretores da Paraiba. Diversos gêneros e temáticas marcam as exibições gratuitas que
serão realizadas sempre às 15h, no Centro Cultural de Aracaju (antiga
alfândega).
Jade Moraes, coordenadora geral
do NPDOV, fala que essa é uma oportunidade de conhecer mais do cinema paraibano
por meio desse intercâmbio. Ela explica que a experiência proporciona ao espectador
sergipano uma compreensão maior do que está sendo produzido em outro estado do
nordeste.
Nas exibições o público pode
conferir filmes como ‘Contínuo’ dos diretores Carlos Ebert e Odécio Antônio, premiando
na 14ª edição do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (Curta-SE) de
2014, e ‘Adiós, Jampa Vieja!’ que ganhou os prêmios de Melhor Documentário e
Melhor Montagem no II Festissauro em Sousa-PB.
Programação:
Dia 01, terça-feira às 15h
Sophia (15min; livre)
Dir. Kennel Rogis
Sinopse: Na busca por entender melhor o universo de Sophia, Joana, mãe dedicada, passa por belíssimas experiências sensoriais. Uma singela história de amor cercada de poesia visual e sonora.
Adiós, Jampa Vieja! (15min; livre)
Dir. Virgínia Gualberto
Sinopse: Doc-Poema cujo mote é a irrefreável verticalização de João Pessoa (Jampa), dando adeus à sua horizontalidade geográfica e arquitetônica: olhos e ouvidos (meus, seus, nossos) reflexivos e contemplativos debruçam-se, neste tempo e lugar, sobre os efeitos do ser humano na eterna luta por espaço, doa a quem doer: moradores, trabalhadores, pedestres, ciclistas, carroceiros, artistas e moradores de rua.
Sweet Karolynne (15min; livre)
Dir. Ana Bárbara Ramos
Sinopse: Nem Elvis, nem Jarbas morreram. É tudo uma grande invenção.
Irmãs (15min; livre)
Dir. Gian Orsini
Sinopse: Há um adágio que diz: “Em tempo de guerra, mentira é como terra”.
Lamúria (15min; livre)
Dir. Nathan Cirino
Sinopse: Bruno (Jonatha Medeiros) recebe a tarefa de compor um poema romântico em uma aula de literatura. A construção do poema será também uma jornada de autoconhecimento e uma tentativa de expressar tudo aquilo que sente pelo professor da disciplina.
Malha (14min; livre)
Dir. Paulo Roberto
Sinopse: A violenta materialização de um festejo popular, a malhação do Judas, no interior da Paraíba, onde os credos religiosos de um povo servem de pano de fundo para a entrega visceral ao escárnio profano.
Dia 02, quarta-feira às 15h
Contínuo (16min; livre)
Dir. Odécio Antonio
Sinopse: Um contínuo no espaço.
Não Tão Longe (14min; livre)
Dir. Ian Abé
Sinopse: Um casal caminha. Para. Caminha. Para. Ele: -E silêncio resolve? Ela: – E falar resolve? O casal caminha.
Uma Ciência Encantada (20min; livre)
Dir. Chico Sales
Sinopse: Um registro sobre percepções e impressões acerca dos encantos e mistérios de uma praia, inserida na cosmologia da Jurema Sagrada.
O Diário de Márcia (20min; livre)
Dir. Bertrand Lira
Sinopse: “Se fosse doença eu teria procurado a cura; se fosse aprendido, eu já teria desaprendido. Se fosse opção, eu jamais teria optado.” (Márcia, 46 anos, transexual paraibana).
Nêgo (7min; livre)
Dir. Marcelo Coutinho
Sinopse: E quando fura o pneu do dia? Trilhas sacodem o celular e o prego chama o herói da madrugada. O olho da motocicleta avisa que Nêgo se aproxima, cheio de truques pra remendar a sola da borracha ferida. Látex costurado com fios de parafernália.
Dia 03, quinta-feira às 15h
O Contador de Filmes (15min; livre)
Dir. Elinaldo Rodrigues
Sinopse: O culto ao cinema sob a ótica de Ivan "Cineminha", personagem notório pela cultura cinematográfica que desenvolveu de forma autodidata. Filho de antigo dono de cinema, ele volta à cidade natal para revisitar suas memórias.
O Olhar de Zezita (20min; livre)
Dir. Mercicleide Ramos
Sinopse: A vida e obra da atriz paraibana Zezita Matos sob uma visão intimista. A infância em Pilar, a descoberta do próprio nome, os anos cruéis de ditadura militar, o amor pelo teatro e fascínio pelo cinema, o lado educadora, mulher e cidadão. O olhar de Zezita é um relato sobre o talento e determinação de uma mulher que a mais de 50 anos atua nos palcos em dezenas de filmes brasileiros
A Voz do Poeta (20min; livre)
Dir. Diana Reis
Sinopse: José Alves Sobrinho foi um dos grandes repentistas de sua época, uma das vozes mais belas da cantoria nordestina. No auge de sua carreira de cantador, o destino o separa da viola, mas não consegue calar a voz do poeta.
Famíla Vidal (15min; livre)
Dir. Diego Benevides
Sinopse: O retrato de uma família circense a partir de suas experiências vividas em seu mundo. De cidade em cidade, de um bairro a outro, a Família Vidal é uma esquecida, porém uma legítima prova de amor e doação ao circo brasileiro.
O Hospede (17min; livre)
Dir. Ramon Porto Mota e Anacã Agra
Sinopse: Em uma pousada no interior da Paraíba, um estranho hóspede e um incidente misterioso deixam o proprietário inquieto e obcecado em descobrir quem é aquele homem e o que ele está fazendo ali.
SERVIÇO
1ª Mostra de Cinema Paraibano em Sergipe
Data: 01, 02 e 03 de dezembro de 2015
Horário: 15h
Local: Centro Cultural de Aracaju (Praça General Valadão, 134 - Centro)
Entrada Franca
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